domingo, 31 de julho de 2016

Frases de Santa Teresinha



A Santidade não está nesta ou naquela prática, ela consiste numa disposição do coração que nos torna humildes e pequenos nas mãos de Deus, conscientes de nossa fraqueza, e confiantes até a audácia na sua bondade de Pai.
                                                                
A oração surge da incapacidade; de outra forma, não haveria necessidade dela.
                                                                                         
A oração é um impulso do coração, um simples olhar para o céu, um grito de amor e gratidão na provação e na alegria; é algo enorme e divino que dilata o nosso íntimo e une a Jesus.

A vida é apenas um sonho, em breve acordaremos.

A oração é a respiração da alma.

Pensar em uma pessoa que se ama é rezar por ela.

Eu sou aquilo que Deus pensa de mim.

Tu és sócio do Senhor na empresa da salvação do mundo.

É pela oração e pelo sacrifício somente que somos úteis à Igreja.

O Pai quer que O ame, porque Ele me perdoou não muito, mas tudo.

Não sou um guerreiro que combateu com armas terrestres, mas com a espada do Espírito que é a palavra de Deus.

Nada é pequeno se feito com amor.

Por vezes uma palavra, um sorriso amável é quanto basta para desanuviar uma alma entristecida.

Ó meu Jesus, lutarei por vosso amor até a noite da minha vida.

Como é grande o poder da oração! É como uma rainha que em todo o momento tem acesso direto ao rei e pode conseguir tudo o que lhe pede.

terça-feira, 26 de julho de 2016

A Canonização de Santa Teresinha


                                                                          
   Santa Teresa do Menino Jesus sofreu por quase três anos de tuberculose, que, naquela época não tinha cura. Chegou a dizer que jamais pensou que fosse sofrer tanto, mas teve paciência e amor em tudo que fazia, sem jamais reclamar nem murmurar. Faleceu no dia 30 de setembro de 1897, aos 24 anos.

   No leito de morte as monjas rezavam e anotavam e anotavam tudo que ela dizia. A última frase de Santa Teresinha foi: Não me arrependo de haver-me entregue ao amor. E com o olhar fixo no crucifixo exclamou: Meu Deus, eu te amo. Então, faleceu a jovem que depois foi chamada de “A Maior Santa dos tempos modernos”.

   Tão logo ela morreu começaram a aparecer milagres operados por sua intercessão. Teresinha foi vista em vários lugares do mundo, aparecendo inclusive para soldados nas trincheiras, durante a Primeira Guerra Mundial. Sua fama espalhou-se e começou a popularizar-se a famosa “NOVENA DAS ROSAS”, durante a qual as pessoas relatavam ter recebido rosas como sinal da proteção de Teresinha. O Carmelo de Lisieux não sabia mais o que fazer com tantas cartas: chegava-se a receber 500 por dia!


   Finalmente no ano de 1925, o Papa Pio XI, rodeado por 23 cardeais e 250 bispos, canonizou Santa Teresinha do Menino Jesus. Mais tarde, em 1927, foi declarada padroeira das missões, ao lado de São Francisco Xavier e, em 1944, padroeira secundária da França, ao lado de Santa Joana d’Arc. No ano de 1997, foi proclamada Doutora da Igreja no centenário de sua morte. Sua festa é comemorada em 01 de outubro.

domingo, 17 de julho de 2016

Santa Teresinha no Carmelo



   Aos quatorze anos, Teresa informa ao seu pai o desejo de entrar no Carmelo, no entanto, não tinha idade suficiente de acordo com o Direito Canônico. Mesmo assim seu pai foi conversar com o Bispo. Contudo sua filha teria que esperar até os vinte e um anos de idade para ser uma carmelita.

   Mesmo com a negativa, a decisão e a determinação de Santa Teresinha a levaram ao Papa, na época, Leão XIII. No final ela consegue a autorização de ingressar no Carmelo com quinze anos. Teresinha, que toma o nome de Irmã Teresa do Menino Jesus da Sagrada Face será uma irmã como as outras. Poucas companheiras percebiam como a moça era especial.

   Na monotonia do Carmelo, no serviço cotidiano, ela vai se aperfeiçoando. Em 1894, ano da morte de seu pai, descobre "A Pequena Via". A Pequena Via é um caminho onde todos podem seguir, pois é um caminho de simplicidade que não exige penitências extraordinárias, mas somente a sabedoria de revestir de amor todas as atividades da nossa vida, até mesmo as mais ordinárias. Viver tudo com amor, principalmente as pequenas coisas.

   Esse caminho nos ensina também a viver a "Infância Espiritual", a sermos crianças para atrairmos o olhar de Deus. Com isso nos faz viver a pequenez, a ser pequeno e, desta forma, agradando o coração de Deus. "Sou o que Deus pensa de mim"!

   Santa Teresinha morreu no dia trinta de setembro de 1897. Suas últimas palavras foram "Meu Deus eu vos amo"! As irmãs rezam o Credo, a cabeça dela se mexe, ela sorri. Entra um passarinho em sua cela, que voa sobre o seu leito e sai. Ela morre. Entrou na vida!

quarta-feira, 6 de julho de 2016

O Amadurecimento Espiritual de Santa Teresinha



   O dia de sua primeira comunhão, muito esperada por Santa Teresinha, aconteceu aos 12 anos e foi uma grande festa em seu coração. Um certo dia, Leônia deu para Celina e Teresinha uma caixa cheia de bugigangas suas, para que cada uma escolhesse alguma coisa. Celina logo tirou um objeto.Teresinha então puxando a caixa perto de si, disse: "ESCOLHO TUDO!" Essa seria uma marca em sua espiritualidade: OU TUDO OU NADA! Nesta época ela adquiriu também a doença dos escrúpulos, que a fez sofrer e que em muito atrapalhou a sua vida espiritual.

   Santa Teresinha teve a cura dos escrúpulos e de sua hipersensibilidade no Natal de 1886, o dia de sua "conversão completa", quando tinha quase 14 anos. Apesar de já ser uma adolescente ainda colocava presentes nos sapatos junto à lareira, uma tradição para as crianças da Europa na época do Natal.

   Sem saber de sua presença na sala, naquela noite natalina, seu pai comentou já enfastiado, que estava satisfeito porque aquele seria o último ano em que ela faria aquilo. Para Teresa foi um choque ouvir sobre isso de seu amado pai, seu "rei", como costumava dizer. Mas, nesse momento acabou tendo uma reação surpreendente, um momento de cura e de conversão de fato. Diz ela que o Bom Deus operou um pequeno milagre para fazê-la crescer de uma só vez, e desta forma, transformar a menina mimada e sensível numa pessoa forte e corajosa.

   Nesta noite de Natal Teresa identifica o início do terceiro período de sua vida, o mais belo de todos e o mais repleto de graças do céu. A partir daí, passou a sentir de forma imediatamente intensa o desejo de trabalhar pela conversão dos pecadores, de ser pescadora de almas.

   No ano seguinte (1887), ocorre um episódio marcante para a espiritualidade de Teresa. O assassino Henrique Pranzini, que havia tirado a vida de duas mulheres e uma criança em Paris, fora condenado à morte. Nos meses de julho e agosto Teresa rezou intensamente pela salvação da alma do criminoso, que não demonstrava remorso, e pediu a Nosso Senhor um sinal de arrependimento do assassino.

   No fim de agosto, leu exultante nos jornais que no momento em que o pescoço de Pranzini foi colocado na guilhotina, ele agarrou um crucifixo que lhe dera um sacerdote e beijou três vezes as sagradas chagas. Era o sinal que ela havia pedido e que indicava a aprovação divina de seu desejo de ser pescadora de almas. Teresinha considerou Pranzini o seu "primeiro filho", ela que, mais tarde, já no Carmelo, diria a Nosso Senhor: "vós o sabeis, não tenho outros tesouros senão as almas que vos aprouvestes unir à minha."

domingo, 29 de maio de 2016

A Infância de Santa Teresinha



    Santa Teresinha do menino Jesus, nasceu em Alençon, baixa Normandia, na França, no dia 02 de janeiro de 1873. Seu nome de batismo era Marie Francoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin).

   Desde cedo foi uma criança expansiva e alegre. Filha de Louis Martin, relojoeiro e joalheiro, que quis ser monge na ordem de São Bernardo de Claraval e Zélie Guérin, famosa bordadeira do ponto de Alençon. Já na juventude, os pais de Teresa tiveram a intenção de se consagrarem a Deus, mas devido às circunstâncias não foram aceitos.

   Graças a isso, sua mãe, Zélia Guerin, abraçou  o matrimônio, porém, pediu a Jesus muitos filhos e que eles fossem consagrados na vida religiosa. Desse santo casal nasceram nove filhos, quatro faleceram com pouca idade, restando 05 filhas, Maria, Paulina, Leônia, Celina e Teresa. Todas as meninas tornaram-se freiras, realizando o desejo da mãe.

   Aos quatro anos, Teresinha ficou orfã de mãe e essa falta a fez sentir muito. O pai, depois da morte da esposa, mudou-se com suas filhas para Lisieux. Instalados na casa conhecida como "Os Buissonnets, tinham contato frequente com os tios maternos de Teresa, que ajudaram em sua educação e com as primas Joana e Maria.

    Teresinha foi criada em um ambiente de puro amor e de muita fé. Por ser a caçula do lar, era chamada de "a minha rainhazinha". Aos seis anos, Teresa Martin, iniciou sua devoção ao Menino Jesus, e começou a se preparar para a primeira comunhão, sendo catequisada.

    Graças a essa catequese, o amor ao Menino Jesus foi aumentando em seu coração. Não é de se estranhar que no seu primeiro chamado à vida carmelitana, tenha aceitado com entusiasmo a proposta de Madre Gonzaga de se chamar "Teresa do Menino Jesus" quando ingressasse no Carmelo.

   Quando tinha 10 anos Santa Teresinha viu a irmã mais velha, Paulina, entrar para o Carmelo. Esse acontecimento lhe causou um grande sofrimento. A separação a deixou muito doente, levando-a a uma grande depressão.

     A doença seria curada em um domingo de Pentecostes. No momento em que estava imóvel na cama, e todas as irmãs ao seu redor, a jovem Teresa é sarada pelo sorriso de Nossa Senhora.